Como se pode categorizar o amor? Será que se pode? Eu acho que não, simplesmente ELE explode a cada momento que nosso coração o vivencia.
Helena foi muito esperada há muito tempo, mas ela só veio quando a permissão Divina assim o determinou, porque não é como nós humanos idealizamos e nem queremos, mas conforme a programação do ALTO.
Para mim, foram momentos de ansiedade, os mesmos de quando me tornaram avó pela primeira vez, com a chegada de Arthur. Coração batendo forte e orando para tudo estar bem com a mamãe e a criancinha, que já veio ao mundo quase sem chorar, meio que sorrindo e de olhos bem espertos e abertos, como se estivesse a olhar para todos os espectadores do outro lado do vidro.
Helena, sou grata a Deus, que me permitiu vivenciar seus primeiros dias de vida, não acompanhei seu coto umbilical cair, porque você estava bem representada por sua titia do lado materno, que ajudou a cuidar de você com muito amor e carinho, mas voltei semanas depois, acompanhei, lhe ajudando da melhor maneira que pude. Sentí vc em meus braços, lhe dei banho e aliviava a sua mamãe em colocar você para dormir, arrotar, assim como cuidar das suas roupinhas etc. Acho que esses são momentos importantes, dá apoio na sua ainda fragilidade e estou muito feliz em me ser permitida essa oportunidade, porque são instantes que não voltam mais. Você agora já está ficando uma mocinha, quase com dois meses!!!
Na minha próxima ida talvez não tenhamos muito tempo juntas, pois a vovó vai cuidar da sua priminha que está chegando, mas tenho certeza que vamos desenvolver um relacionamento amoroso saudável onde quer que estejamos, até mesmo independente da presença física.
Vamos ao desfile das fotos 🙂

Já havia pensado um pouco nesse assunto quando alguém comentou recentemente comigo: “Porque vc não escreve sobre a diferença entre filho de filho e filho de filha!! Você acha que tem diferença mesmo?
Bem, para alguns possa ser que tenha diferença, mas tenho observado vários tipos de avós e netos e, por minha própria experiência, definitivamente, não vejo diferença nenhuma, principalmente quanto ao sentimento!
Talvez na gravidez exista sim uma maior preocupação da avó materna, pois afinal o bebê está sendo gestado no corpo a quem um dia ELA deu à luz! E isso, convenhamos, não é pouca coisa para uma mãe!…
Mas após o nascimento o que vai fazer alguma diferença é a disponibilidade e as circunstâncias da vida mesmo. Conheço mulheres que precisaram que suas sogras cuidassem do filho o que fatalmente causaria uma maior aproximação… ou não! Assim como outras deixaram seus filhos com a mãe e… só deu problema!! Isso é muito relativo!
Sinto que, como qualquer relação, o respeito (no caso, às regras e diretrizes da educação do neto) é o que importa e o que não pode em hipótese alguma ser esquecido.
Dando uma olhada para trás, lembro das minhas avós, tanto paterna, como materna, e cada uma delas teve uma influência sobre mim e ambas têm um lugar guardado em meu coração!
Buscando na net sobre o assunto, achei esse interessante artigo na revista Crescer . Entre outras coisas o texto diz que:
“Ficar na casa dos avós geralmente é sinônimo de diversão. É comer pipoca e bolo de chocolate, brincar de luta no tapete da sala, ter a comida preferida na hora da refeição e ouvir muitas histórias. Mas não é apenas nas brincadeiras e na fuga da rotina que o papel deles é desempenhado; os avós podem ser conselheiros, educadores e um conforto em momentos difíceis.”